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O Jardim de Janjam

 

A construção da identidade feminina na contemporaneidade está pautada numa série de pressupostos sociais e psicológicos, que foram sendo construídos a partir do rompimento de alguns discursos do passado. Mesmo com todos os avanços conquistados, a mulher ainda se encontra imersa em padrões comportamentais, que muitas vezes a coloca distante da sua essência. Atrelado aos estereótipos femininos se encontram os padrões psicológicos, que vão sendo inculcados na identidade feminina à medida que a menina cresce e se ajusta as demandas do mundo exterior. Esses padrões muitas vezes contribuem para um abafamento da felicidade. O fortalecimento da identidade psicossocial e espiritual são alguns dos caminhos que a mulher contemporânea percorre, para se conectar com o seu eu e a arte desempenha um papel importante nesse processo de sensibilização feminina.

O ensaio Jardim de Janjam nasce deste nesse contexto. Nele a artista pede emprestada a imagem da sua neta e viaja para dentro do mundo inconsciente libertando os rizomas de felicidades adormecidos, para criar um mundo mágico onde Janjam é livre e passeia por lugares psicológicos, espirituais, líricos, lúdicos e sutis do feminino.

 

As imagens utilizadas para realização do trabalho foram captadas no sul do Brasil, centro-oeste e Pirineus Franceses. O trabalho é um desdobramento da pesquisa de sobreposição de imagens realizada por Marlene, para criar esse mundo imaginário onde a menina/mulher é livre. O resultado são imagens de um colorido vibrante que remetem o(a) espectador(a) a um passeio repleto de poesia pictórica.

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